Sobre a vida de Santa Anastácia pouca informação pode ser considerada fidedigna, com exceção para o facto de que terá sido perseguido no tempo do imperador Diocleciano. Existe uma lenda que a refere como sendo filha de um tal Praetextus e que a mãe terá sido Santa Fausta de Sírmio e ainda que terá sido pupila de São Crisógono. O Seu pai seria pagão, mas a mãe como cristã te-la-á educado nos valores e na piedade cristã. Assim que a mãe morreu, o pai deu-a em casamento a uma homem chamado Publius mas, fingindo uma doença, preservou a sua virgindade. Anastácia, durante muito tempo, vestiu-se como mendiga para visitar as prisões e oferecer ajuda médica aos prisioneiros cristãos. Descoberta, foi presa. Naquele periodo foi tambem chamado Crisógono à presença de Diocleciano onde foi torturado e morto, Anastácia, viajando dali até Sirmio terá recebido o martírio.
A Igreja Católica festeja o seu dia a 25 de Dezembro, enquanto a Igreja Ortodoxa a celebra a 22 de Dezembro, e é a única mártir que, na liturgia romana, recebeu a distinção de ser comemorada na segunda missa de Natal.
As suas relíquias encontram-se no Mosteiro de Gregoriou no Monte Atos, tendo sido transferidas de Constantinopla para lá, onde havia uma igreja que lhe era dedicada.
Considerada mártir grega o seu nome significa “ressurreição”, um facto simbolizado pelo seu maphorion verde. Foi também chamada de Pharmakolytria, que se significa distribuidora de poções, pela sua fama de intercessora como curadora: o phial – pequeno frasco de remédios – que carrega significa o benefício curador que é a ressurreição.
Patronato: Mártires, tecelões, viúvas e invocado em auxílio daqueles que são envenenados.
Artista Bizantino, Santa Anastácia, inícios do século XV, São PetersburgoMuseu Hermitage
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