Rosa: Na arte cristã, a rosa branca é considerada um símbolo de pureza, a rosa dourada ou amarela da perfeição impossível e de benção papal e a rosa vermelha o símbolo do martírio. A rosa é um símbolo frequente da Virgem Maria, que é chamada de "Rosa sem espinhos", uma vez que estava livre do pecado original. Isto pode referir-se à lenda de Sto. Ambrósio de que a rosa cresceu, sem espinhos, no Jardim do Éden. Depois da Queda, tornou-se numa planta terrena e os espinhos apareceram como forma de memória pelos pecados do Homem. O seu aroma e a sua beleza permaneceram como uma lembrança mordaz da perda da perfeição do Paraíso. As cinco pétalas da rosa silvestre são equiparadas com as cinco alegrias de Maria e as cinco letras do seu nome, Maria, em latim. A Rosa de Natal, uma destemida flor branca com cinco pétalas que floresce no Natal quando o resto do jardim está adormecido, é um símbolo da Natividade e da vinda do Messias. A Rosa de Jericó, ou Rosa da Virgem, também conhecida como a planta da Ressurreição, supostamento brotou quando a Sagrada Família parou durante a Fuga para o Egipto. Diz-se que terá florescido na Natividade, fechado na Crucificação e reaberto na Páscoa.
No rosário, os Mistérios Gozosos, os que são relacionados com os acontecimentos felizes da vida de Maria eram rosas brancas; aqueles relacionados com o sofrimento, os Mistérios Dolorosos, eram vermelhas; e os Mistérios Gloriosos, os eventos triunfantes, eram simbolizados por rosas amarelas ou douradas. O rosário pode ser considerado uma coroa simbólica de rosas vermelhas, brancas e amarelas. Grinaldas de flores onde são coroados anjos ou santos é um símbolo da alegria celestial
(Fragmento, Desposórios Místicos de Santa Rosa de Lima, Bento Coelho)
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