domingo, 28 de dezembro de 2014

Nossa Senhora do Ó

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Nossa Senhora da Expectação ou Nossa Senhora do Ó, nome popular, recebe este título numa festa comemorativa que se inicia a 18 de Dezembro, a chama Semana do Advento. Devoção Mariana surgida em Toledo por volta do séc. VII, rapidamente o culto popular passou a apelidá-la de Nossa Senhora do Ó. Pode isto dever-se ao facto da forma oval da barriga que Maria apresenta, mas o mais provável é que seja por que em cada um dos sete dias da semana, a Igreja canta no Ofício Divino uma antífona que começa pela exclamação "Ó": Ó Sabedoria...Ó Adonai...Ó Raiz de Jessé...Ó Chave de David...Ó Oriente...Ó Rei das Nações...Ó Emanuel". Este canto é atribuído à Virgem e por isso passou a ser denominada de Nossa Senhora do Ó. Iconograficamente, é representada com o ventre avultado em fase final de gravidez, onde repousa sobre ele a sua mão e a outra se levante em sinal de aceitação da vontade divina. Pode também ser representada com uma mão sobre o ventre e com um livro na outra mão ou junto de uma fonte em referência à Fonte de Vida que ela carrega dentro de si. Com o surgimento do dogma da Imaculada Conceição no séc. XIX grande parte desta imagens desaparecem pois o ventre proeminente na Virgem não condizia com o título. Grande parte desta representações foram enterradas em altares de Igreja para serem de novo postas a descoberto no séc. XX. 

Madonna del Parto, Igreja de São Francisco de Paula, Firenze, Taddeo Gaddi.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A Trindade Tricéfala

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Como o próprio nome diz, a Trindade Tricefala refere-se à representação de três cabeças independentes num único corpo. Ao invés dos três rostos iguais, é possível ver também três rostos diferentes (trifacial) mas apenas uma única cabeça para o mesmo tema iconográfico. Neste representação vemos três rostos adjacentes, com quatro olhos, três narizes e três bocas, sendo ambas uma variante da mesma tipologia iconográfica. Pode ser representado de corpo inteiro ou então só o busto. Simbolicamente, tentou-se representar desta forma a igualdade a e identidade perfeita do Pai, do Filho e do Espírito Santo, que são três pessoas numa só. As fontes bíblicas referem na passagem de "Gn 18, 1-22" o episódio da hospitalidade de Abraão, onde o patriarca é visitado por três homens. Contudo, ao longo do texto é possível ver que Abraão se refere às visitas umas vezes como "homens" e outras como "Senhor", sendo ainda possível perceber que se referiu a apenas um deles dessa forma. Este tratamento ambíguo permitiu várias interpretações como de Santo Agostinho que afirmou que "Abraão viu três mas adorou apenas um", o que levou ao desenvolvimento desta iconografia.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Nossa Senhora do Leite

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A Virgem do Leite é umas das representações de Maria, nesta amamentando o Menino Jesus. Datado já dos primórdios do cristianismo, quando os Padres da Igreja identificavam o tema da maternidade da virgem Maria com a própria Igreja. Tal como Cristo foi concebido pelo Espírito Santo, o neófito tem acesso a uma nova vida através do baptismo, através de Deus. Maria, como cabeça mística da igreja torna-se ela mãe de todos os cristãos,ou seja, ela converte-se na própria Igreja e, tal como mãe que é amamenta-nos e nos presta os cuidados necessários tal como fez com o seu filho.
Iconograficamente, a Virgem apresenta uma expressão melancólica ou de humildade, podendo estar de pé ou então sentada no trono, apresentando o seu peito ao Menino. Em relação ao espaço é comum aparecer no interior de uma habitação como também ao ar livre e podem estar somente os dois, ou a corte celeste poderá acompanhá-los na representação de anjos músicos. Algumas representações apresentam também João Baptista, ainda criança. O Menino poderá estar vestido ou então somente com um pano a cobrir o seu corpo desnudo. Nas primeiras representações, nas mais antigas, o Menino puxa o peito da Mãe por forma a mamar ainda que Maria oferece embora se represente completamente vestida. Mais tarde, o seio de Maria consegue vislumbrar-se por uma fenda no vestido, até que em representações do séc. XV e XVI a Virgem mostra o peito de forma explícita

Virgem do Leite, Frei Carlos, c. 1525


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

O Banho de Betsabé

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Nas fontes, o banho de Betsabé ou Betsabé no banho é referido no Antigo Testamento:
- 2 Samuel 11:2-4 "Um dia, após o almoço, David levantou-se depois de ter dormido um pouco, e foi passear no terraço do palácio real. Do terraço avistou uma mulher que se banhava. E notou que era uma mulher muito bonita. David desejou saber quem era aquela mulher. Ao que lhe informaram: “O nome dela é Bat-Shéva, Bate-Seba, filha de Eliah e esposa de Urias, teu servo hitita."

Esta iconografia aparece sempre associada à do rei David, que envia Uriah, o hitita, para a morte. Uma tarde o rei vislumbra da sua janela uma jovem mulher de uma grande beleza, que se banhava. A fim de saber quem ela era, mandou alguém para descobrir ao que lhe disseram que era Bathsheba, a esposa Uriah. Mandou buscá-la, ela veio e deitou-se com ele. Contudo, ela engravidou e foi à presença do rei para o fazer saber; de modo a encobrir o escândalo, David enviou o marido de Betsabé para o campo de batalha, de modo a que este morresse, o que se veio a verificar. Passado o tempo de luto, David casou com ela mas este acto não agradou a Deus, que enviou o profeta Natan de modo a confrontar o soberano. Como castigo Deus haveria de tirar a vida ao filho de ambos que morreu após sete dias do seu nascimento

Betsabé é representada ora nua ora com roupa interior muito delicada, dentro de uma fonte ou de um rio que se encontram num jardim. O rei David observa-a da varanda do seu palácio. Por vezes, tanto o rei como Betsabé aparecem acompanhados por criados, e em alguns exemplos os emissários do David entregam a esta uma missiva. A imagem/iconografia do banho, pode aparecer como parte de um ciclo narrativo da vida do rei ou então de forma independente. O banho de Betsabé é interpretado como uma imagem da Igreja purificada pelo baptismo e salva do demónio, personificada na pessoa de David.

"O banho de Betsabé. Breviário de Leonor de Portugal, 1500-1510, Bruges (Bélgica). Nova York, The Pierpont Morgan Library, Ms. M. 52, fol. 329r.

Ref. bibliográficas: RÉAU, Louis (2000) (1ª ed. 1953-1956): Iconografía del arte cristiano. Iconografía de la Biblia. El Antiguo Testamento. Ediciones del Serbal, Barcelona.

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In the fonts, the bath of Bathsheba or Bathsheba at her Bath is refered in the Old Testament:
- 2 Samuel 11:2-4 "One evening David got up from his bed and walked around on the roof of the palace. From the roof he saw a woman bathing. The woman was very beautiful, 3 and David sent someone to find out about her. The man said, “She is Bathsheba, the daughter of Eliam and the wife of Uriah the Hittite."

This Iconography appears always associated to King David, who sents Uriah, hittite, to death. One afternoon the king sees upon his window a lovely, young and beautiful woman, who was bathing. King David, to discover who she was, sent a servant to find it out. The servant told him that she was Bathsheba, wife of Uriah. The king ordered her presence and he layed down with her. She got pregnant and went to the King to know what to do. David sent Bathsheba husband to the battlefield, so that he would die. After the mourning time David married Bathsheba, which did not please God, Who sent Natan the prophete so that he would confront the King. As a punishment, God would take their son life, who indeed died at the seventh day of birth.

Bathsheba is represented naked or with delicated clothes, in a fontain or in a river inside a garden. King David watches her from the balcony of his palace. Sometimes, the king and Bathsheba appear surrounded by servants, and in other examples the emissaries of David deliver to Bathsheba a letter. The iconography of the Bath may appear as a part of a narrative cycle of King David's life or in an independant cycle.

RÉAU, Louis (2000) (1ª ed. 1953-1956): Iconografía del arte cristiano. Iconografía de la Biblia. El Antiguo Testamento. Ediciones del Serbal, Barcelona.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Iconostasis

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Nas igrejas do século III do Oriente, templon era uma parede aberta que separava a nave do santuário (bema). Mais tarde, por volta do século IX,imagens da Virgem e de Cristo foram adicionadas entre as suas colunas. No século XIV os ícones começaram a ser organizados em filas, de acordo com estritas regras iconográficas e teológicas. No fundo, directamente acessível ao crente, estão representados ícones de Cristo, da Virgem, do Arcanjo Miguel e do santo patrono da igreja. A segunda fila inclui ícones individuais de formato grande, como São João Baptista, a Virgem e vários santos, numa composição conhecida por Deesis, como intercessores ou também ao lado de Cristo entronizado. O terceiro registo apresenta ícones das doze grande festas litúrgicas Bizantinas. Este ciclo é chamado de Dodekaortom; as iconostasis mais complexas podem incluir, catorze, dezaseis ou até mais festas. Os dois registos superiores são dedicados aos patriarcas e profetas e estão centrados, respectivamente, em ícones da Trindade e da Virgem. A iconostasis é lida na horizontal mas também na vertical, ao longo da simetria axial (desde a Trindade acima até à Anunciação abaixo) criado pelas portas reais

(Falarei das "portas reais" numa próxima)

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The Iconostasis

In third-century churches in the East, the templon was an open wall separating the nave from the sanctuary (bema). Later, around ninth century, images of the Virgin and Christ were added between ist columns. In the fourtheenth century, icons begab to be arranged in tiers, according to strict iconographical and theological rules. At the bottom, directly acessible to the faithful, are icons of Christ, the Virgin, the archangel Michael and the patron saint of the church. The second tier includes large-format individual icons, with Saint John the Baptist, the Virgin, and various saints, in a composition known as the Deesis, as intercessors on either side of the enthroned Christ. The third register features icons of the twelve great Byzantine liturgical feasts. This cycle is called the Dodekaorton; the more complex iconostasis might include fourteen, sixteen, or even more feasts. The two upper registers are devoted to the patriarchs and prophets and are centered, respectively, on icons if the Trinity and of the Virgin. The iconostasis thus is is read horizontally, but also vertically, along the symmetrical axis (from the Trinity above to the Annunciation below) created by the royal doors.

(I will talk about royal doors in a next post)

domingo, 16 de novembro de 2014

As "Condições Louváveis" de Maria

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" Salve, ó cheia de graça, o Senhor está contigo..."

A Anunciação é um dos temas mais importantes e mais representados em termos iconográficos e simbólicos: ele é o ponto de partida para todo o Cristianismo, pois é aqui que é anunciado o nascimento de Cristo. Já no século II, nas catacumbas de Santa Priscila, em Roma, a arte paleocristã se confrontava com este tema: o anjo em pé, diante da Virgem, mão direita levantada como quem fala e Maria que acolhe a palavra sentada numa cadeira com espaldar, afirmando assim a sua superioridade em relação ao anjo.
Neste tema, Maria apresenta cinco "estados louváveis" aquando do momento em que é visitada pelo anjo e que este lhe revela que é a escolhida por Deus para carregar no seu ventre o Messias prometido.

Conturbatio= Inquietação - Na primeira imagem vemos Maria numa posição quase de afastamento, com as palmas das mãos voltadas para fora como que demonstrando o espanto pelas palavras que acabara de ouvir, daí a "perturbação", quase incredulidade e até um certo afastamento.

Cogitatio = Reflexão - Depois do espanto inicial, mas humilde, eis que Maria se questiona. Apesar de ser uma iconografia pouco representada na arte - pois Maria era a Mulher escolhida humilde e submissa - a Mãe de Cristo reflecte sobre a mensagem, como que a interioriza, geralmente com as mãos caídas ou então descansadas sobre a Bíblia onde estaria a meditar quando o anjo se aproximou.

Interrogatio = Interrogação - Neste tipo de iconografia, mostra Maria de lado, com a sua mão direita levantada, em atitude de quem fala e questiona o Anjo sobre as suas palavras, pois se era virgem como poderia conceber? Ela não questionou se o faria ou não, mas somente como isso seria possível.

Humiliatio = Submissão - A palavra humilhação é um pouco forte para ser usada neste contexto mas antes submissão. Submissão, pelo acto de aceitar humildemente a grande responsabilidade e honra que é ser Mãe de Jesus. A iconografia da Anunciação repete muito este estado de "humiliatio" onde Maria se encontra de joelhos no oratório ou reclinada, de mãos cruzadas sobre o peito e de cabeça baixa.

Meritatio = Mérito - O meritatio mostra a alegria interior que Maria demonstra por tr sido a eleita. o Anjo não está mais representado, já partiu, mas no seu ventre encontra-se Deus feito Homem.

ref. bibliográficas - Gianfranco Ravasi, Os rostos de Maria na Bíblia

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

São Martinho

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Hoje é dia de São Martinho, festa do Santo patrono da minha cidade, Penafiel, que fica situada no norte de Portugal. Por isso deixo-vos a imagem do Santo que se venera na igreja Matriz da minha cidade.

São Martinho de Tours, (cerca de 315-394), estabeleceu o primeiro mosteiro francês e é padroeiro da França. Nascido na Panónia, Hungria e educado na Itália, foi baptizado como Cristão, em França, cerca de 339, ainda como oficial romano. Durante uma noite muito fria, em Amiens, ele tirou o seu manto, cortou-a com a sua espada e deu metade da mesma a um pedinte que estava nu. Mais tarde, Cristo apareceu-lhe e ele resignou ao seu posto no exército para viver uma simples vida de ermita, mas foi forçado a aceitar o bispado de Tours depois depois do seu local de esconderijo ter sido denunciado por um ganso que grasnava.

Festa litúrgica: 11 de Novembro

É patrono dos mendigos,alcoolicos e invocado contra a pobreza, mas também de diversas profissões como soldados, alfaiates, produtores de vinho, cavaleiros;

Atributos iconográficos: O mais comum é ser representado como um jovem, sentado a cavalo que divide o seu mando a meio com o mendigo, e por vezes o ganso. Pode também ser representado como bispo, dado que foi bispo de Tours.

Simbologia dos Halos/Nimbus - Mandorla

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A Mandorla, é uma forma oval que encerra uma figura importante. A palavra Mandorla, italiano para amêndoa, refere-se a esta semente pela forma oval similar. Em latim, a mandorla é chamada de vesica piscis - bexiga de peixe - outra forma oval. O uso mais antigo da mandorla data do século V. Nesta imagem em particular, " Cristo em Majestade" ou "Majestas Domini", Cristo faz o gesto de benção e declara " ego sum lux mundi" = "EU sou a luz do mundo" Jesus é retratado em ambos os domínios, humano e divino, mostrado pelo seu pé, pelo gesto da mão e pelo halo que se extendem para fora da mandorla, que geralmente inclui os quatros animais, símbolo dos Evangelistas. Ele é repreentado física e figurativamente, como mostrado no livro na mão de Jesus que significa "Eu sou a Palavra".

Cristo em Majestade, século 12, Românico, Igreja Sant Climent de Taüll

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The Mandorla is an oval frame enclosing an important figure. Mandorla, italian for almond, refers to the seed or womb, a similar shape, as well as the oval frame itself. In Latin, the mandorla is called the vesica pescis - fish bladder, another oval shape. The earliest Christian use of the mandorla is dated to around from the 5th century. In this particular "Christ in Majesty", or Majestas Domini, Iesous makes a gesture of blessing and declares "ego sum lux mundi", or "I am the light of the world" Jesus is portrayed in both realms of humanity and divinity, exhibited by his feet, gesturing hand, and halo that are extending out of the mandorla. The mandorla includes the four animals symbols of the Evangelists.

Christ in Majesty, 12th century, Romanesque, Sant Climent de Taüll

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La mandorla è una cornice ovale che racchiude una figura importante. Mandorla, in italiano, si riferisce al seme o al grembo, una forma così simile, così come l'ovale stesso. In latino, la mandorla è chiamata vesica pescis – vescica di pesce, altra forma ovale. L'uso della mandorla nel primo cristianesimo si data intorno al V secolo d.C.. In questo particolare "Cristo in Maiestas", o "Maiestas Domini", Gesù fa il gesto della benedizione e dichiara "Ego sum lux mundi", ovvero "Sono la luce del mondo". Gesù è raffigurato in entrambe le sue nature di umanità e divinità, esibite tramite i suoi piedi, la gestualità, e il nimbo che sono estesi fuori dalla mandorla. La mandorla include i quattro Viventi, simboli degli Evangelisti (Tetramorfo).


Cristo in Maiestas, XII secolo, Romanico, Sant Climent de Taüll

Simbologia dos Animais - Pomba

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A pomba é o símbolo do Espírito Santo (João 1:32). Aparece no baptismo de Cristo, nas descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos e na Anunciação. Do século XI em diante, a pomba pode apresentar um halo cruciforme. A pomba torna-se num símbolo da paz com o ramo de oliveira no bico, pelo papel que desempenhou na Arca do Noé (Gen, 8:11). Como simbolo de pureza, a pomba é oferecida como sacrificio em cenas como a Purificação ou a Apresentação no Templo. Os sete dons do Espírito Santo - "o espírito da sabedoria e do entendimento, o espírito do conselho e da fortaleza, o espírito do conhecimento, da pidade e o temor de Deus( Isaías 12:2) - são personificados por sete pombas na arte medieval. Doze pombas representam os Doze Frutos do Espírito Santo. - "caridade,alegria,paz, paciência, longanimidade, bondade, benignidade, mansidão, fidelidade, modéstia, castidade" (Gal. 5:22-23).
A pomba como atributo aparece com diversos santos, representando a importância do Espírito Santo nas suas vidas, mias particularmente São Gregório, São Tomás de Aquino, Santa Escolástica e São Hilário. A pomba pela sua natureza simboliza a simplicidade e o gesto delicado. No uso geral, a pomba representa a alma humana. Quando é vista a emergir do corpo - como na Dormição da Virgem - ou dos lábios dos santos, a pomba é a alma que abandona o corpo na hora da morte. Pombas a bicar pão ou a beber de fontes, representam a alma sustentada pela Eucaristia.

O Espírito Santo, Corrado Giaquinto, 1750s

The dove is the symbol of the Holy Spirit (John 1:32). The dove appears in the baptism of Christ, the descent of the Holy Spirit at Pentecost, and at the Annunciation. From the eleventh century onward, the dove may wear a cruciform halo. The dove becomes a peace symbol, with the olive branch in its mouth, from its role in the story of Noah's Ark ( Gen. 8:11). As a symbol of purity, the dove was offered as a sacrifice in scenes of the Purification or Presentation in the Temple. The Seven Gifts of the Holy Spirit - "the spirit of wisdom and understanding, the spirit of counsel and might, the spirit of Knowledge, of godliness, and the fear of the Lord" (Isa. 11:2) - are personified by seven doves in medieval art. Twelve doves represent the Twelve Fruits of the Holy Spirit - "charity, joy, peace, patience, benignity, goodness, long suffering, mildness, faith, modesty, continency, chastity" (Gal. 5:22-23).
The dove as an attribute appears with several saints, representing the importance of the Holy Spirit in their lives, most particularly St. Gregory, St. Thomas Aquinas, St. Scholastica and St. Hliarius. The dove by its nature symbolizes simplicity and gentle affection. In general usage, the dove also symbolized the human soul. When it is seen issuing from the body- as in The Dormition of the Virgin - or from the lips of saints, the dove is the soul leaving the body at death. Doves pecking at bread or drinking from a fountain represent the soul nourished by the Eucharist.

The Holy Spirit, Corrado Giaquinto, 1750

La colomba è il simbolo dello Spirito Santo (Gv 1:32). La colomba appare durante il battesimo di Cristo, durante la discesa dello Spirito Santo il giorno di Pentecoste, e durante l'Annunciazione. A partire dall'XI secolo, in poi, la colomba talvolta presenta il nimbo crucisignato. La colomba diventa simbolo di pace, con il ramo di olivo nel becco, dal suo ruolo nella storia dell'Arca di Noè (Gen. 8:11). Come simbolo di purezza, la colomba fu offerta come sacrificio nelle scene di Purificazione o di Presentazione al Tempio. I Sette doni dello Spirito Santo – "lo spirito di saggezza e di intelligenza, lo spirito di consiglio e di forza, lo spirito di conoscenza, di devozione e di timor di Dio" (Is 11:2) – sono personificati tramite sette colombe nell'arte medievale. Dodici colombe rappresentano i dodici frutti dello Spirito Santo – "carità, gioia, pace, pazienza, benignità, bontà, longanimità, clemenza, fede, modestia, continenza, castità" (Gal. 5:22 -23).
La colomba come attributo appare con alcuni santi, rappresentando l'importanza dello Spirito Santo nelle loro vite, in particolare San Gregorio, San Tommaso d'Aquino, Santa Scolastica e Sant'Ilario. La colomba tramite la sua natura simboleggia semplicità e gentilezza. Nell'uso generale, la colomba simboleggiò anche l'anima umana. Quando si vede alzarsi dal corpo – come nella Dormizione della Vergine – oppure dalle labbra dei santi, la colomba è l'anima che sta lasciando il corpo alla morte. Le colombe che beccano il pane o bevono da una fontana rappresentano l'anima che si ciba dell'Eucarestia.

Lo Spirito Santo, Corrado Giaquinto, 1750

Símbolos Paleocristãos - Âncora

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Âncora - É um dos símbolos mais antigos do Cristianismo. Certamente refere-se ao conceito de salvação, fé e esperança na ressurreição. A âncora, simbolizando Cristo, salva o Cristão do naufrágio em direcção ao pecado, levando-o ao porto seguro da fé. No Novo Testamento é novamente referida em Actos 27,29 quando, durante uma tempestade quatro âncoras foram lançadas da popa do navio no qual Paulo viajava, ou na carta 1 Timóteo 1, 1 e Heb 6,19 na qual é designado " Jesus Cristo é a esperança". Nas inscrições funerárias a âncora é muitas vezes associada com o conceito de SPES (esperança) e a imagem do peixe. Com a adição de uma haste horizontal no meio, nasceu a âncora como símbolo-cruz, sendo este o símbolo da paixão e morte de Cristo.
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Anchor - It's one of the Early Christian symbols. Certainly it's referred to the concept of salvation, faith and hope in the resurrection. Anchor infact, symbolizing the Lord, saves the Christian from the wreck toward sin, leading to the safe haven of faith. In the New Testament it's mentioned again in Acts 27, 29 when, during a storm, four anchors were cast from the stern of the ship on which Paul was travelling, or in the letter 1 Timothy 1, 1 and Heb 6,19 in which it's designated 'Jesus Christ as hope. "In the funerary inscriptions anchor is sometimes associated with the concept of SPES (hope) and the image of the fish. With the addition of a horizontal rod in the middle, an anchor symbol-the cross was born. This was the symbol of the passion and death of Christ.
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Ancora - è uno dei primi simboli cristiani. Si riferisce certamente al concetto di salvezza, fede e speranza nella resurrezione. L'ancora infatti, simboleggiando il Signore, salva dal naufragio verso il peccato, conducendo verso il porto sicuro della fede. Nel Nuovo Testamento l'ancora viene citata in At 27, 29 quando durante una tempesta furono gettate quattro ancore dalla poppa della nave su cui viaggiava Paolo, oppure nella lettera 1Tim 1, 1 ed Eb 6,19 in cui si designava "Gesù Cristo come speranza". Nelle iscrizioni funerarie si trova talvolta associata al concetto di SPES (speranza) e all'immagine del pesce. Con l'aggiunta di un'asta orizzontale verso la metà, nasce il simbolo dell'ancora-croce, simbolo di passione e morte di Cristo.

Ícone Bizantino - A Figura Humana

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Mãos e braços: Os braços geralmente aparecem cobertos pelo manto, a túnica ou as vestes litúrgicas, geralmente até abaixo do punho. Somente no ícone da "Natividade da Virgem", aparecem duas figuras femininas com os braços descoberto e sem nenhum toucado, indicando que estas mulheres estão ao serviço de figura principal do ícone.
Da parte inferior da manga surgem as mãos e dependendo da posição das mesmas e dos dedos virá o seu significado. Os dedos serão sempre longos e esguios, simulando ser os cabos condutores da energia espiritual. Neles também radica o poder, pois com o dedo indicador, sinalizamos, apontamos, ordenamos.

Quando as duas mãos aparecem mostrando as suas palmas, simbolizam uma súplica, uma oração. Quando um mendigo nos solicita ajuda sempre o fará mostrando a palma da sua mão estendida.No ícone da «Deesis» ou «Súplica», aparecem, tanto a Virgem como São João Batista (O Precursor) com as mãos nessa posição.

No ícone da Virgem da Paixão ou «Nossa Senhora do Perpétuo Socorro», como é conhecido no Ocidente, os dedos de sua mão esquerda estão juntos e apontam para o Menino. Esta mão alongada representa o «Caminho», pois aponta para Cristo-Menino, manifestando, assim, as palavras do Evangelho «Eu sou o Caminho a Verdade e a Vida». Da sua mão direita, observa-se apenas quatro dedos que estão postos com as suas pontas para cima, sinalizando também para o Menino, o anterior indica que o que foi escrito nos Quatro Evangelhos é a sua Palavra. Em outros ícones da Teothokos pode se observar a presença destes mesmos símbolos.

As mãos do "Pantocrátor" são as mais expressivas.
Nos dedos da mão que se vê na imagem acima pode ler-se IC XC na posição dos dedos de Cristo, que é considerado um anagrama para o Seu nome.
Estão mão também representa uma segunda leitura: três dedos juntos simbolizam a Trindade e os dois restantes expressam que Ele é a segunda pessoa da Santíssima Trindade, sendo que o Pai é a primeira e o Espírito Santo a terceira.

«Cristo, a divina sabedoria» 
(Tessalónica, séc. XIV)

Alegorias - Comparação Antigo e Novo Testamento

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Rico em detalhes iconográficos, este painel de Hans Holbein resume claramente as diferenças entre o Antigo e o Novo Testamento e a mensagem de cada um.
O tema central deste painel, encorajado pela Reforma Anglicana tem do lado esquerdo o Antigo Testamento e do direito o Novo Testamento. Logo à frente, sentado, o Homem é confrontado entre duas escolhas: à sua esquerda encontra-se o profeta Isaías, cuja frase em latim aos seus pés, "eis que a virgem conceberá e dará à luz um Filho" o indica como um pregador do futuro Messias. Ainda desse lado, vemos no cimo do rochedo Moisés, que recebe das próprias mãos de Deus a lex - lei que o Homem não cumpriu, figurado na presença de Adão e Eva seduzidos pela Serpente que comem o fruto e por isso são expulsos do Paraíso, condenando o Homem à morte e ao pecado, representado pela figura da própria Morte - o esqueleto no sarcófago. Ainda ao fundo, vemos a representação de uma serpente sobre um poste e o povo que se desespera perante ela. Isto remete-nos para a passagem da Bíblia, Números 18:22, acerca da rebelia do povo hebreu, liberto do Egipto que não tinha o que comer nem beber e por isso pecou contra Moisés e contra Deus. Este, enviou como forma de castigo uma série de serpentes que morderam e mataram muita gente. Arrependidos clamaram a Moisés que pedisse a Deus que parasse a maldição, e Deus ordenou-lhe então que colocasse numa haste uma serpente de bronze. Quem fosse mordido e olhasse para ela nao morreria. Contudo, nem a serpente de Moisés foi capaz de salvar o Homem do pecado, Nota-se ainda que o lado esquerdo da árvore se encontra seco e morto, e que o céu está coberto de trevas.
No lado direito, o Novo Testamento, apresenta-nos imediatamente João Baptista que consegue ficar a atenção do Homem para a mensagem que está a pregar: "Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo". No cimo da colina vemos Maria, que recebe a graça de vir a ser Mãe de Cristo anunciado por um Anjo que, como premonição, traz consigo uma cruz. Maria, pelo seu gesto de aceitação salva a Humanidade do pecado e é vista como a nova Eva. Em cena, ao fundo, vemos também o anuncio aos pastores da vinda do Messias que é entregue como Agnus Dei - o Cordeiro de Deus para remissão dos pecados e, por consequência torna-se no novo Adão. A morte é vencida, pela imagem da ressurreição de Cristo que sai com o estandarte da vitoria do proprio túmulo, e a àrvore que floresce como símbolo de vida eterna.

Símbolos Paleocristãos - Peixe

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O peixe: Um dos mais antigos símbolos do cristianismo, é um acróstico: se pegarmos na palavra latina para peixe - icthus - e a dissermos no alfabeto grego, cada letra representa uma palavra.
Ichtus em alfabeto grego diz-se: Iota Chi Theta Upsilon Sigma, que é um acróstico para "Jesus Cristo, de Deus, filho, Salvador". 
"Um acróstico é um arranjo de palavras na qual a primeira letra de cada linha combina com outras para formar uma palavra, palavras ou o alfabeto."

Explicação: Iesus - Jesus, CHristos - Cristo, THeou - de Deus, Uiou - filho, Soter - Salvador.

O Ichthus é um dos mais antigos, se não o mais antigo mesmo, símbolos do credo Cristão. Faz todo o sentido que este seja um símbolo adoptado pelos primeiros cristãos, pois desempenha um papel importante nos evangelhos canónicos:
* Marcos 1:17 - "Vinde após mim; eu vos farei pescadores de homens."
* Mateus 12:40 - "do mesmo modo que Jonas esteve três dias e três noite no ventre do peixe, assim o Filho do homem ficará três dias e três noite no seio da terra."
* Mateus 14:17- "Mas, disseram eles, nós não temos aqui mais que cinco pães e dois peixes."
* Lucas 5:6- "Feito isto, apanharam peixes em tanta quantidade, que a rede se lhes rompia."
* Lucas 24:42 - "Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado."
* João 21:6 - "Disse-lhes ele: Lançai a rede para o lado direito da barca e achareis. Lançaram-na, e já não podiam arrastá-la por causa da grande quantidade de peixes."
* 1 Coríntios 15:39 - "Nem todas as carnes são iguais: uma é a dos homens e a outra a dos animais; a das aves difere da dos peixes."

Os apóstolos foram diversas vezes referidos como "pescadores de homens" Seguidores do Cristianismo eram chamados de Pisciculi, cuja raiz desta palavra latina é peixe. Os símbolos do peixe sacramental, com o vinho e o cesto do pão representa a Eucaristia e a Última Ceia na arte cristã. 
O símbolo era simples de desenhar e era usado regularmente entre cristãos como uma espécie de palavra-passe durante os tempos de perseguição do Império Romano. Se dois estranhos se encontrassem e não estavam seguros se o outro eram cristão, desenhava no chão um arco ")"; se o outro fosse cristão então completaria o símbolo desenhando um arco ao contrário "()", formando assim o corpo do peixe.

Encontro de Joaquim e Ana na Porta Dourada de Jerusalém

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Joaquim e Anna, os pais de Maria, eram um casal já idoso da casa real de David. Desejavam por filhos e mesmo o sacrifício de Joaquim no Templo foi rejeitado por causa da sua esterilidade. Ferido de tristeza, Joaquim retirou-se para o deserto para jejuar por quarenta dias. Anjos - ou mesmo o Arcanjo Gabriel - apareceu-lhes em separado - a Ana no jardim e a Joaquim no campo enquanto guardava os rebanhos - para anunciar a ambos a vinda de um criança, Maria. Assim, ao ir ao encontro um do outro o casal encontra-se na entrada de Jerusalem, na Porta Dourada, onde eles solenemente se abraçam. A Porta Dourada ou o arco na muralha da cidade é uma referência à Imaculada Conceição de Maria. Por vezes, Joaquim pode colocar a sua mão sobre o ventre de Ana, confirmando a sua gravidez. Ana muitas vezes usa um vestido vermelho e manto verde, simbolizando o amor divino e a imortalidade. Joaquim pode carregar consigo um cordeiro ou pombas num cesto.

A Imaculada Concepção da Virgem Maria é dos maiores temas devocionais, e tornou-se dogma da Igreja Católica.

Giotto - O Encontro de Joaquim e Ana na Porta Dourada do de Jerusalém.

São Roque

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São Roque: Uma marca de nascença em forma de cruz, convenceu desde tenra idade São Roque de que ele estava destinado à vida religiosa. Numa peregrinação a Roma, tratou e curou muitas vítimas da peste, até que finalmente ele mesmo também a contraiu. Foi alimentado na floresta pelo seu fiel cão que todos os dias lhe trazia uma carcaça de pão. Recuperado, Roque voltou à sua terra natal mas devido às marcas que a peste havia deixado não foi reconhecido e foi preso pelo seu proprio tio. Morreu mais tarde na sua cela, cheia por uma luz celestial onde, miraculosamente, uma tabuinha apareceu onde se podia ler: " Todos aqueles que estão acometidos pela peste o oram por ajuda através da intercessão de São Roque, serão curados.

Festa litúrgica: 16 de Agosto

É patrono dos cães e dos médicos cirurgiões; é invocado em casos de praga, cólera e doenças infecciosas em geral.

Atributos iconográficos: Regra geral é representado como um jovem, com trajes de peregrino - típicos dos peregrinos de Santiago, com a vieira e o bordão no qual pende a cabaça -, uma das pernas fica desnuda para que possa ser visível os ferimentos da peste. Também é representado o cão ao seu lado e não raras vezes com um pão na boca.

Claude SAINT-PAUL - São Roque e o Anjo

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Saint Roch: A cross-shaped birthmark convinced St. Roch early life that he was destined for a religious life. On a piligrimage to Rome, he tended and cured many victims of plague, and finally contracted himself. He was sustained in the forest by faithful dog, which brought him a loaf of bread daily. Recovering, Roch returned home, but because of his ravages of the plague, he was unrecognaized, and imprisioned as an impostor by his uncle. He died in the cell, which was filled with a heavenly light, were a miraculous tablet was found, reading, "All those who are stricken by the plague and pray for help through the intercession of Roch, the servant of God, shall be healed".

Feast; August 16

Patron: Dogs and physicians; he is also invoked against cholera, plague and infectious diaseases generally.

Iconographic attributes: He appears as a young pilgrim, staff in hand, his thigh bared to reveal the sores of the plague, his faithful dog, sometimes with bread in his mouth at his side.

Claude SAINT-PAUL - Saint Roch and the Angel

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San Rocco: Una voglia a forma di croce convinse il giovane San Rocco di essere destinato per la vita religiosa. Durante un pellegrinaggio a Roma, si prese cura degli ammalati e guarì molte vittime della peste. Infine anch'egli contrasse il morbo. Fu supportato nella foresta dal fedele cane, che gli portava giornalmente una pagnotta di pane. Guarito, Rocco tornò a casa, ma a causa delle cicatrici lasciate dalla peste, non fu riconosciuto e imprigionato come un impostore da suo zio. Morì in cella, investito da una luce paradisiaca, dove fu trovata una tavoletta miracolosa, in cui si poteva leggere: "Tutti coloro che sono stati colpiti dalla peste e pregano per un aiuto tramite l'intercessione di Rocco, il servo di Dio, guariranno".

Festa: 16 Agosto

Patrono: Cani e medici; è anche invocato contro il colera, la peste e in generale le malattie infettive.

Attributi iconografici: egli appare come un giovane pellegrino, bastone in mano, la coscia scoperta per mostrare le piaghe della peste, al suo fianco il fedele cane, talvolta con il pane in bocca. 


Claude SAINT-PAUL - San Rocco e l'Angelo

Iconografia dos Santos - Santa Luzia

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Santa Luzia: Virgem e mártir

História e tradição: Luzia pertencia a uma rica família de Siracusa. Apesar de ser cristã, a sua mãe, Eutiquia, decidiu dá-la em matrimónio a um jovem pagão. No entanto, Luzia havia consagrado a sua virgindade a Deus e rezava para que sua mãe esquecesse e desfizesse o noivado. Por essa altura, Eutiquia adoeceu e por tal razão foi em peregrinação juntamente com Luzia a Catania para orar pela sua cura junto do túmulo de Santa Águeda. Nesse espaço de tempo, Luzia adormeceu e Santa Águeda apareceu-lhe em sonhos dizendo que a mãe ficaria curada e que deveriam distribuir
os bens pelos pobres. Quando acordou, Luzia contou à mãe a revelação que teve e que junto, com os bens, devia doar o dote de casamento, pois havia feito voto de castidade perpétua a Deus. O noivo, ao saber do ocorrido denunciou-a ao prefeito, Pascasio, que ao chamá-la à sua presença lhe ordenou que adorasse os deuses de Roma. Perante a sua recusa mandou que a levassem a prostíbulo para que o seu corpo fosse profanado. Contudo nem os soldados nem as parelhas de bois foram capazes de movê-la do lugar onde estava. Fizeram então uma fogueira em volta do seu corpo, mas as chamas não lhe tocaram e ela saiu ilesa. Como parte do martírio, um dos soldados aproximou-se dela e arrancou-lhe os seus dois olhos e colocou-os num prato que lhe entregou. Conta a lenda que nesse momento os seus olhos foram restituídos por outros ainda mais belos. Por fim morreu decapitada pela espada, no ano de 304.

Festa litúrgica: 13 de Dezembro e é patrona dos oftalmologistas e das doenças da visão.

Atributos iconográficos: Prato com os olhos - atributo pessoal associado ao martírio, a palma que levam todos os santos mártires. Pode ainda ser representada com a espada e a coroa da vitória.

Palma IL Giovane - Santa Lucia

Simbologia das Árvores - Palmeira

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Palmeira: A palmeira floresceu em todo o Médio Oriente como símbolo da Árvore da Vida. Desde tempos remotos, um ramo de palmeira era visto como um símbolo de triunfo e vitória. Apropriadamente, quando Cristo entrou em Jerusalém, as pessoas espalharam folhas de palmeira, como provocação para com os romanos, que usaram a folha de palmeira como símbolo de vitória dos últimos contra os judeus (João 12:13). 
Este gesto é relembrado pela distribuição das folhas de palmeira no Domingo de Ramos para o Cristianismo e pelos judeus na Páscoa Judaica. 
Os primeiros cristãos associaram o ramo da palmeira como símbolo do martírio. Santos martirizados podem usar a folha de palma como um dos seus atributos pessoais, de forma a enfatizar a sua vitória sobre o pecado e a morte. 
Pelo facto de se manter sempre verde, a palma tem um simbolismo secundário associado com a imortalidade.
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The palm tree flourished throughout the Middle East as a Tree of Life symbol. Since antiquity a palm branch has been a symbol of triumph and victory. Appropriately, when Christ was entering Jerusalem the people strewed his path with palm leaves, in defiance of the Romans, who had used the palm as their symbol of victory over the Jews (John 12:13). This is recalled by the distribution of palms in the Christian Church on Palm Sunday and by the Jews on Passover. The early Christians appropriated the palm branch as the sign of the martyr. Martyred saints may hold a palm spray as well as their personal attributes, to emphasize their victory over sin and death. Because the palm is evergreen, it has a secondary symbolism as a reminder of immortality.

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La palma cresceva in Medio Oriente come albero simbolo di vita. Sin dall'antichità, il ramo di palma è sempre stato simbolo di trionfo e vittoria, Appropriatamente, quando Cristo entrò a Gerusalemme, il popolo disseminò il suo cammino con foglie di palma, provocando i Romani, che usarono la palma come proprio simbolo della vittoria sugli Ebrei (Giov. 12:13). Questo atto è chiamato distribuzione delle palme dalla Chiesa Cristiana, e avviene la domenica delle Palme, e dagli Ebrei, per la loro Pasqua (più precisamente per la Festa delle Capanne, Sukkot). I primi cristiani usarono il ramo di palma come simbolo del martire. I santi martiri possono tenere un ramo di palma come attributo personale, per enfatizzare la loro vittoria sul peccato e la morte. La palma ha anche un simbolismo secondario, quello dell'immortalità, poiché è una pianta sempreverde. 


Detalhe, A Entrada de Cristo em Jerusalem, Pietro Grasso Lorenzetti

Simbologia das Árvores - Figueira

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Figueira: Tal como a palmeira e a oliveira é uma das árvores mais abundantes do Médio Oriente, importantes pelos seus frutos,sombra e usos medicinais. Por vezes pode aparecer como árvore alternativa para a macieira como Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal no Jardim do Éden, uma vez que a Bíblia específica que Adão e Eva, após a Queda fizeram vestes de folhas de figueira. Portanto, o figo tornou-se um símbolo de luxúria; por causa das suas muitas sementes também pode ser considerado um símbolo de fertilidade.
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The fig tree, like the palm and the olive, is one of the most abundant trees of the Middle East and important for its fruits, shade, and medicinal uses. It may appear as an alternative to the apple as the Tree of Knowledge of Good and Evil in the Garden of Eden., since the Bible specifically states that Adam and Eve, after the Fall, made aprons out of fig leaves (Gen. 3:7). Therefore, the fig has become a symbol of lust; because of its many seeds it may also be a symbol of fertility.
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Il fico, come la palma e l'olivo, è uno degli alberi più abbondanti del Medio Oriente e importante per i suoi frutti, per l'ombra, e per gli usi medicinali. Può apparire come alternativo al melo come Albero della Conoscenza del Bene e del Male nel Giardino dell'Eden, in quanto la Bibbia afferma esplicitamente che Adamo ed Eva, dopo la Caduta, si coprirono con foglie di fico (Gen. 3.: 7). Perciò, il fico è diventato un simbolo di lussuria; a causa dei suoi numerosi semi può anche essere simbolo di fertilità.

Simbologia dos Animais - Pelicano

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Pelicano: O pelicano é um animal muito devoto à sua prole. De acordo com a lenda, as crias de pelicano batem as suas asas de forma tão violenta no rosto dos progenitores que o "pai", em raiva, mata-os. Então a mãe perfura o seu próprio peito e revive as suas crias como o seu sangue. Deste modo, o pelicano representa um Deus zangado e vingativo que pune os Seus filhos, mas mais tarde arrepende-se e concede-lhes a salvação. Também ao alimentar a humanidade com o seu próprio sangue, representa a Eucaristia - este conceito tornou-se muito popular na Idade Média como resultado dos textos místicos de Santa Gertrudes de Helfta que, numa visão, viu Cristo desta forma. Por vezes o pelicano é representado no ninho no cimo de uma cruz, ou perto da Crucificação, representando a expiação.

Simbologia dos Animais - Cordeiro

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Cordeiro: O símbolo animal mais comum na arte Cristã, o cordeiro como animal sacrificial sagrado tem as suas origens na antiguidade e aparece frequentemente no Antigo Testamento. Como indicado por Moisés através da palavra de Deus, o cordeiro é o sacrifício judaico comido na Páscoa Judaica, antes dos judeus fugirem do Egipto. O sangue do cordeiro manchado nas portas dos israelitas, protegeu o primogénito das famílias do anjo da morte. Este é o fundamento mais antigo para o cordeiro como símbolo cristão (Exod. 12).
O cordeiro foi tido como o símbolo ideal para os primeiros cristãos representarem Cristo e o Seu sacrifício para salvar a humanidade. O cordeiro deitado representa o corpo ferido; sentado é a representação da Igreja triunfante. Um cordeiro a segurar uma cruz com sangue a escorrer do seu lado para um cálice é o Agnus Dei - o Cordeiro de Deus. Simboliza Cristo Crucificado e a Eucaristia. Um cordeiro que segura um bastão com um estandarte, decorado com uma cruz, representa a Ressurreição e Cristo como Redentor (Jonh 1:29). Um cordeiro sentado num livro fechado com sete selos é o Cordeiro do Apocalipse (Rev. 5:12).
Um cordeiro numa montanha da qual correm quatro rios é outra referência ao Apocalipse ( Rev. 14:1). O cordeiro na montanha é Cristo, a montanha é a sua Igreja, os rios os quatro Evangelhos ou os Rios do Paraíso. Um friso de dozes cordeiros pode representar os Doze Apóstolos.; um grande grupo de cordeiros representa os Cristãos. O cordeiro como símbolo para Cristo normalmente usa um halo cruciforme em representação do seu carácter divino. Pode aparecer isolado ou então incluído numa coroa triunfal.
Quando o cordeiro é representado com a figura humana de Cristo como o Bom Pastor, o cordeiro representa o pecador que é resgatado por Cristo. (Lucas 15:4).
Também é o atributo de João Baptista e é referente ao reconhecimento por parte de João como sem Cristo o Salvador quando O baptiza no Jordão. É também referência do papel de João como mensageiro de Jesus Cristo e o propagador do Evangelho. Também aparece com João Baptista ainda criança nas representações da Sagrada Família.
Em geral o cordeiro, pela sua natureza, representa a pureza, a inocência, a docilidade, bem como a vítima sacrificial e pode ser usado para representar virtudes como a temperança, a prudência e a caridade.


(Detalhe do Agnus Dei na composição da "Crucificação" de Matthias Grünewald)

Simbologia dos Animais - Gato

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Gato: o gato é visto pela sua independência, calma e movimentos graciosos, pelos seus sentidos aguçados. Por causa da sua passividade é uma símbolo de preguiça. Por causa da sua fecundidade um símbolo de luxúria. Um gato preto é sempre associado ao mal e à morte.
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The cat is noted for its independence, its quiet, graceful movements, its acute senses. Because of its passitivity it is a symbol of laziness; because of tis fecundity, a symbol of lust. The black cat is associated with evil and death. 
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Il gatto è noto per la sua indipendenza, la sua quiete, i movimenti aggraziati, i suoi sensi acuti, Per la sua passività, è simbolo di pigrizia; per la sua fecondità, è simbolo di lussuria. Il gatto nero è associato al male e alla morte.


(Detalhe, A Anunciação, Frederico Barcci

Simbologia das Flores - Rosa

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Rosa: Na arte cristã, a rosa branca é considerada um símbolo de pureza, a rosa dourada ou amarela da perfeição impossível e de benção papal e a rosa vermelha o símbolo do martírio. A rosa é um símbolo frequente da Virgem Maria, que é chamada de "Rosa sem espinhos", uma vez que estava livre do pecado original. Isto pode referir-se à lenda de Sto. Ambrósio de que a rosa cresceu, sem espinhos, no Jardim do Éden. Depois da Queda, tornou-se numa planta terrena e os espinhos apareceram como forma de memória pelos pecados do Homem. O seu aroma e a sua beleza permaneceram como uma lembrança mordaz da perda da perfeição do Paraíso. As cinco pétalas da rosa silvestre são equiparadas com as cinco alegrias de Maria e as cinco letras do seu nome, Maria, em latim. A Rosa de Natal, uma destemida flor branca com cinco pétalas que floresce no Natal quando o resto do jardim está adormecido, é um símbolo da Natividade e da vinda do Messias. A Rosa de Jericó, ou Rosa da Virgem, também conhecida como a planta da Ressurreição, supostamento brotou quando a Sagrada Família parou durante a Fuga para o Egipto. Diz-se que terá florescido na Natividade, fechado na Crucificação e reaberto na Páscoa.
No rosário, os Mistérios Gozosos, os que são relacionados com os acontecimentos felizes da vida de Maria eram rosas brancas; aqueles relacionados com o sofrimento, os Mistérios Dolorosos, eram vermelhas; e os Mistérios Gloriosos, os eventos triunfantes, eram simbolizados por rosas amarelas ou douradas. O rosário pode ser considerado uma coroa simbólica de rosas vermelhas, brancas e amarelas. Grinaldas de flores onde são coroados anjos ou santos é um símbolo da alegria celestial


(Fragmento, Desposórios Místicos de Santa Rosa de Lima, Bento Coelho)

Simbologia dos Frutos - Romã

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Romã: é um símbolo da eternidade e da fidelidade, por causa das suas muitas sementes. Durante muito tempo foi considerado um símbolo de realeza, por causa da sua terminação em forma de coroa. A romã como símbolo cristão refere-se à Igreja, cujas várias partes são como as sementes contidas num só espaço. Quando a romã aparece aberta, com as sementes visíveis, torna-se análoga à Ressurreição, à abertura do túmulo, uma alegoria par a esperança. As muitas sementes de cor vermelho-sangue também se comparam à vida depois da morte. Uma romã estilizada era um motivo decorativo popular desde os tempos bíblicos.
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The pomegranate is a symbol of eternity and fertility because of its many seeds. It has long been considered a symbol of royalty, because of its crownlike terminal. The white pomegranate as a Christian symbol refers to the Church, whose many parts are like the many seeds contained within a single whole. When the pomegranate appears opened, with the seeds evident, it becomes analogous to the Ressurrection, the opening of the tomb, an allegory of hope. The many seeds in blood-red juice also equate to life out of death. A stylized pomegranate was a popular decorative motif from biblical times.
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Il melograno è un simbolo di eternità e di fertilità a causa dei suoi molti semi. È stato a lungo considerato un simbolo di regalità, per la sua terminazione a forma di corona. Il melograno bianco, come simbolo cristiano, si riferisce alla Chiesa, le cui numerose parti sono come tanti semi contenuti all'interno di un unico insieme. Quando il melograno appare aperto, con i semi in evidenza, diventa analogo alla Resurrezione, l'apertura della tomba, un'allegoria di speranza. Anche i numerosi semi nel succo rosso come il sangue equivalgono alla vita dopo la morte. Il melograno stilizzato è stato un motivo decorativo popolare sin dai tempi biblici.


(Fragmento da composição, Joos van Cleve, Madona e o Menino)

Simbologia dos Frutos - Limão

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Limão: é um símbolo de fidelidade no amor e aparece frequentemente associado a Maria.
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The lemon is a symbol of fidelity in love, and appears often with Mary.
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Simbologia dos Frutos - Noz

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Noz: a noz representa a fertilidade, uma vez que é a própria semente para a nova planta. A nogueira foi tida como símbolo de Cristo, a casca representando a Sua carne, a madeira a Cruz e o núcleo interior a Sua divindade oculta.
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Nuts represent fertility, since they are the seed for a new plant. The walnut was taken as a symbol of Christ, the shell representing His flesh, the wood the Cross, and the inner kernel His hidden divinity.
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La noce rappresenta la fertilità, sin da quando ci sono semi per una nuova piñata. Il noce è considerato simbolo di Cristo, il guscio rappresenta la sua carne, il legno la Croce, e il gheriglio la sua divinità nascosta. 


(Fragmento de, Joos van Cleve - Virgem e o Menino)

Simbologia dos Frutos - Cereja

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Cereja: a cereja é conhecida como o fruto do Paraíso por causa da sua bonita cor vermelha, da sua forma redonda, da doçura do fruto amadurecido. É símbolo da doçura, de carácter agradável, o resultado de boas acções. Quando seguradas pelo Menino Jesus é referente às delícias dos bem-aventurados. Como uma das árvores no Jardim do Paraíso, a cerejeira, pela abundância dos seus frutos tornou-se um símbolo de vida eterna.
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The cherry has been called the fruit of Paradise because of it's beautiful red color, it's round shape, and the sweetness of its ripened fruit. It is the symbol of sweet, pleasing character, the result of good deeds. When held by the Infant Christ it refers to the delights of the blessed. As one of the trees in the Garden of Paradise, the cherry with its abudant fruit becomes a symbol of eternal life.
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La ciliegia è stata chiamata "frutto del paradiso" a causa del suo bellissimo colore rosso, è di forma rotonda ed è un frutto molto dolce. È il simbolo della dolcezza, del carattere piacevole, del frutto di buone azioni. Quando è tenuto dal Cristo Bambino si riferisce ai piaceri della santità. Essendo uno degli alberi presenti nel giardino del paradiso, la ciliegia con il suo abbondante frutto diventa un simbolo della vita eterna.


(Fragmento de, A Madona e o Menino, Joos van Cleve)

Simbologia dos Frutos - Maçã

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Maçã: A maçã é principalmente associada com Adão e Eva e a Queda. Tradicionalmente o fruto proibido da Árvore do Conhecimento, no Jardim do Éden é uma maçã, uma impossibilidade botânica visto que as maçãs não eram conhecidas na Terra Santa. O fruto poderá ter um pêssego - a maçã dourada - ou um figo. Em latim a palavra malum significa mal e maçã e daí poderá ter nascido a associação. Quando Adão e Eva são mostrados com a maçã é um símbolo da sua desobediência e do pecado original de indulgência dos desejos mundanos e do prazer sensual. Contrariamente, quando mostrados junto de Maria ou do Menino Jesus , a maçã significa aceitação dos pecados do Homem e a salvação. Maria é vista como a segunda Eva e Cristo como o Segundo Adão: Cristo e Maria apagaram o pecado original dos primeiros Adão e Eva e restauram a promessa de vida eterna.
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The apple is mainly associated with Adam and Eve and the Fall. Traditionally the forbidden fruit on the Tree of Knowledge in the Garden of Eden was an apple, a botanical impossibility, as apples were not Known in the Holy Land. The fruit may have been an apricot- apple of gold- or a fig.The Latin word malum means both apple and evil, which may be the origin of the apple symbol. When Adam and Eve are shown with the apple, it is a symbol of their of their disobedience and of original sin, of indulgence in earthly desires and sensual pleasures. Conversely, when near or held by Mary or the Christ Child, there's the apple signifies acceptance of man's sins and salvation. Mary is looked on as the second Eve and and Christ as the second Adam: Christ and Mary take away the original sin of the first Adam and Eve and restore to men the promise of eternal life.
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La mela è prevalentemente associata ad Adamo ed Eva e al Peccato. Tradizionalmente il frutto proibito dell'Albero della Conoscenza nel Giardino dell'Eden era una mela, un'impossibilità della botanica, come le mele erano conosciute solo nella Terrasanta. Il frutto sarebbe potuto essere un'albicocca – mela d'oro – oppure un fico. La parola latina "malum" significa sia mela che male, e ciò potrebbe essere l'origine del simbolo della mela. Quando Adamo ed Eva sono rappresentati con la mela, quest'ultimo è simbolo di disobbedienza e di peccato originale, di indulgenza nei desideri terreni e piaceri dei sensi. Al contrario, quando vicino o tenuta da Maria oppure da Gesù Bambino vi è la mela, significa accettazione dei peccati dell'uomo e salvezza. Maria è vista come una seconda Eva e Cristo come un secondo Adamo: Cristo e Maria eliminano il peccato originale dei primi Adamo ed Eva e reintegrano la promessa di vita eterna.


( Fragmento de Adão e Eva, Tintoretto)

Simbologia das Flores - Açucena

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Açucena: foi sempre considerado com um símbolo de pureza, inocência e imortalidade e é o maior símbolo botânico de Maria. Aparece constantemente nas composições da Anunciação, num vaso ou nas mãos do Arcanjo Gabriel, pois também é o seu atributo.
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Lily: has long been a symbol of purity, innocence and immortality, and is the major botanical symbol of Mary. It consistently appears in Annuciation compositions,either in a vase or in the hand of of the angel Gabriel. It is his attribute as well.
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Giglio: per molto tempo è stato simbolo di purezza, innocenza e immortalità, e costituisce il simbolo della Vergine Maria. Appare spesso nelle rappresentazioni dell'Annunciazione, sia in un vaso che in mano all'Angelo Gabriele, cui talvolta è attribuito.

Simbologia das Flores - Cravo

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Cravo: É considerado um símbolo do amor puro, e acredita-se que originalmente floresceram das lágrimas derramadas por Maria no seu caminho para o Calvário. Assim, tornou-se símbolo do amor maternal. Tornou-se também símbolo da fidelidade e do matrimónio, e aparece muito em imagens de noivado ou casamento. Durante o século XV o cravo também um símbolo popular de Cristo e da Virgem. Também representa os cravos pregados nas mãos e pés de Cristo durante a Crucificação.
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Carnation: or pink, is a symbol of pure love, and it is believed to have originally sprung up from the tears shed by Maryon her way to Calvary. It become the symbol of motherly love, and in modern times is sold by florists in Mother's day. The pink also became a symbol of fidelity and marriage, and appears often in betrothal or marriage portraits. During the fifteenth century the carnation was also a popular symbol of Christ or the Virgin. It also represented the nails driven into Christ's hands and feet during the Crucifixion, from its fragrance, like that of the nail-shaped clove.
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Garofano: è considerato un simbolo di amore puro, e si crede sia fiorito originariamente dalle lacrime versate da Maria in cammino verso il Calvario. Divenne il simbolo di amore materno, e in tempi moderni viene venduto dai fiorai durante la Festa della Mamma. Il garofano divenne anche simbolo di fedeltà e matrimonio, e appare spesso nei ritratti matrimoniali o di fidanzamento. Durante il XV secolo il garofano fu anche simbolo di Cristo o della Vergine. Rappresenta anche i chiodi nelle mani e nei piedi di Cristo durante la Crocifissione. Ciò proviene, oltre che dalla sua fragranza, anche dalla forma dei chiodi (chiodi di garofano).


(Fragmento de, Joos van Cleve Madonna e o Menino)

Simbologia das Cores - Azul

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Azul: a cor azul simboliza o céu, o amor espiritual, a verdade, a constância e a fidelidade. Por esse motivo é a cor por natureza usada nas representações de Maria.
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Blue: blue symbolizes the sky, the spiritual love, the truth, the constancy and the fidelity. For this reason, it's the color of nature, used in representations of Mary.
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Blu/Azzurro: Il colore blu/azzurro simboleggia il cielo, l'amore spirituale, la verità, la costanza e la fedeltà. Per questo motivo, è il colore della natura, utilizzato nelle rappresentazioni di Maria.


(Andrea del Verrocchio, A Virgem e o Menino)

Simbologia das Cores - Preto

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Preto: Nesta Pintura de Botticelli representando "A Lamentação sobre o Cristo Morto", queremos somente o destaque para a cor dos mantos que envolvem as personagens.
O preto é o símbolo do luto, da penitencia e da morte. É uma cor negativa, denotando as qualidades negativas do mal, da morte e do submundo. Preto combinado com branco como nos hábitos das ordens Dominicana e Carmelita, denota penitência, humildade e pureza de vida

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Black: In this painting by Botticelli is depicted "The Lamentation over the Dead Christ", we only focus on the color of the robes that involves the characters.
Black is the emblem of mourning, penance, and death. It is a negative color, denoting the negative qualities of evil, death, and the underworld. Black combined with white, as in the religious habits of the Dominicans and Carmelites, connotes penance, humility, and purity of life.

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Nero: in questo dipinto del Botticelli è raffigurata "La lamentazione sul Cristo morto". Ci focalizzeremo solo sul colore degli abiti che avvolgono i personaggi.
Il nero è l'emblema del lutto, della penitenza e della morte. È un colore negativo, che denota qualità negative riguardanti il male, la morte, e l'al di là. Il nero combinato con il bianco, come negli abiti religiosi dei Domenicani e Carmelitani, connota la penitenza, l'umiltà e la purezza della vita.
 
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